terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Planet Hemp-Rap e Hardcore



O Planet Hemp é uma banda que formada originalmente por  5 membros, sendo eles :  Marcelo D2 e Skunk (e depois B Negão) na voz, Rafael nas guitarras, Formigão no baixo e Bacalhau na Bateria. Tudo começa quando Marcelo D2, um irreversível malandro carioca que há anos rodava pela vida, encontrou Skunk, um artesão de camisas de rock, vestindo uma camisa dos Dead Kennedys. A camisa foi o início de um diálogo, que logo veio a se tornar uma amizade e, no futuro, o Planet Hemp. Então, MD2 e Skunk decidiram formar uma banda. A princípio eles imaginavam um banda de Rock e Punk, porém não sabiam tocar nada e queriam cantar. Optaram pelo rap. Como queriam falar sobre a legalização da maconha (cannabis) decidiram nomear a banda de planet hemp,nome tirado da revista da revista High Times.
Porém eles não ficaram limitados musicalmente ao Rap, logo vieram se juntar ao Planet Hemp , Rafael, Bacalhau e Formigão, trazendo para o Planet Hemp guitarra, bateria e baixo, fazendo com que as letras de Rap compostas por  MD2 e Skunk recebessem um ritmo totalmente novo e original, batizado pela banda por "Raprock'n'rollpsicodeliahardcoreragga"(!) devido a enorme mescla entre a psicodelia das guitarras, o rap dos vocais e as outras diversas influências musicais da banda.Com uma fita-demo o Planet Hemp
percorreu todo o cenário alternativo, passando por diversos eventos no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba e em festivais como o Juntatribo em Campinas e o Superdemo.
A Banda ia muito bem quando uma tragédia aconteceu. Skunk, o grande vocalista fundador do Planet Hemp, morreu por causa de AIDS trazendo um enorme abalo em todos na banda.
Nessa época trágica o Planet Hemp quase teve um fim precoce.Mas com muito amor a música e até uma dose de idealismo o Planet Hemp seguiu em frente, sempre tendo Skunk na memória.
Para seguir o Planet Hemp necessitaria de um novo vocalista, então o talentoso B Negão foi convidado e veio juntar-se a Caravana. Desde então tudo começou a dar certo ao Planet Hemp. Em pouco tempo o Planet Hemp assinou contrato com a gigante Sony, que pelo seu selo Chaos iria lançar o primeiro CD do Planet Hemp.
Usuário foi o nome escolhido para o primeiro álbum, que trazia em seu conteúdo músicas fortes, sobre violência, drogas, polícia e mulheres com todo o estilo do Planet, que já de início viu o que esperava a banda, a repressão. "Legalize Já" chegou mexendo com a sociedade brasileira, pois a bandeira levantada pelo Planet Hemp era algo novo e, muitas vezes, chocante para o Brasil. Logo foi censurada, mas mesmo assim se tornou hit, muito devido a qualidade musical e ao apoio de uma legião de fãs.
A Polêmica que surgiu foi grande, e também grande foi o sucesso do álbum de estréia do Planet, que recebeu Disco de Ouro e emplacou outras músicas que hoje são verdadeiros clássicos como "Mantenha o Respeito", "Dig, Dig, Dig (Hempa)" e "Deisdazseis".Um ano após emplacar o sucesso o Planet Hemp voltou aos estúdios e gravou "Os Cães Ladram Mas a Caravana Não Pára" que veio para definitivamente firmar o Planet Hemp no cenário músical nacional. Com hits estrondosos como "Queimando Tudo" e "Adoled (The Ocean)" chamou a atenção da sociedade brasileira para a questão da legalização da maconha, fazendo com que a mídia discutisse abertamente sobre este assunto devido a mensagem do Planet. Porém todos essas vitórias não vieram sem luta. Por defender sua opinião o Planet Hemp foi preso por apologia as drogas, amargando na penintenciária de Brasília. O fato abalou a estrutura da sociedade brasileira, causando várias reações nos mais diversos níveis dela, fosse por apoio ao Planet Hemp em sua cruzada pela legalização, pela liberdade de expressão e pela volta da segurança às ruas ou acusando a banda de criminosa e marginal por apoiar a maconha. Pode se dizer seguramente que o Planet Hemp incitou a sociedade a um diálogo muito importante.
Porém, após isto, o Planet Hemp ficou por algum tempo impedido de assumir sua posição e tocar sua música por esses motivos políticos. Então Marcelo D2 partiu para a realização de um sonho pessoal, um CD solo.
O Planet Hemp já tocou com Black Alien & Speed, Beastie Boys, Cypress Hill e lotou o Metropolitan (atual Citibank Hall) em um concerto conjunto com os Raimundos, com público de mais de 6 mil pessoas.
A última formação contou com Marcelo D2 (vocal), BN
egão (vocal), Formigão (baixo), Rafael (guitarra), Pedrinho (bateria), Zé Gonzales (DJ) e Apolo 9 (teclados). São presença nas rádios de rock, e tiveram duas indicações no Video Music Brasil 1996, onde inclusive fizeram um show, junto com O Rappa.
O último disco foi o MTV Ao Vivo: Planet Hemp, de 2001. No mesmo ano, a banda terminou por conta de brigas entre os membros da banda, além da preferência dada por Marcelo D2 à sua carreira solo.
Após 10 anos de separação, a banda voltou a se reunir no palco do Armazém 2, no Píer Mauá na cidade do Rio de Janeiro, no dia 20 de outubro de 2010 em uma festa organizada pela MTV Brasil em comemoração aos 20 anos da emissora no Brasil. O "pocket-show" teve a apresentação das músicas "Dig Dig Dig", "Legalize Já", "Stab", "Mantenha o Respeito", "Queimando Tudo" e "Seus Amigos". Apesar da aclamação do público no local ou via Twitter, Marcelo D2 escreveu no seu microblog que não há planos de uma reunião da banda para uma "mini-turnê", que esta apresentação foi como "tocar em um aniversário de um amigo sem babaquice ou pressão...".




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4 comentários:

  1. gostava de planet hemp!
    "quem é que joga fumaça pro alto..."
    rs

    d2 sozinho eu nao curto mt.. mas eu gostei do blog.. ja estou seguindo ^^ parabens..

    http://atrento.blogspot.com/

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  2. PREFERIA QUANDO ERA A BANDA, NÃO SOU MT FÃ DE d2 NA CARREIRA SOLO NÃO!

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  3. Grande Planet Hemp! Tomara que eles voltem um dia pra, pelo menos, fazerem uma turnê que nem os Los Hermanos vão fazer esse ano.
    D2 sozinho já deu o que tinha que dar... primeiro CD foi manero mas foi caindo cada vez mais.

    Manero o blog cara. Depois dá uma passada lá no meu. Blog de música também, com foco em bandas independentes lá de fora.

    Um abraço!

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